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GREVE METRÔ SP: Quais LINHAS vão PARAR na GREVE dos metroviários? Saiba das últimas notícias

O movimento tem o propósito de manifestar oposição ao plano de concessões e privatizações do governo Tarsício de Freitas (Republicanos) e tem potencial para causar transtornos no tráfego da cidade de São Paulo.

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Lorena Lins

Publicado em 02/10/2023 às 15:45 | Atualizado em 02/10/2023 às 15:50
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Uma reunião agendada para esta noite de segunda-feira (02/10) está destinada a determinar a realização da greve conjunta convocada por empregados do Metrô e da CPTM para amanhã (03/10).

O movimento tem o propósito de manifestar oposição ao plano de concessões e privatizações do governo Tarsício de Freitas (Republicanos) e tem potencial para causar transtornos no tráfego da cidade de São Paulo.

Na última paralisação dos trabalhadores do metrô, em 23 de março deste ano, a cidade enfrentou congestionamentos superiores a 700 quilômetros.

A reunião desta noite é vista como um gesto simbólico, com a expectativa dos sindicatos de que a greve seja oficializada.

Os funcionários da Sabesp, a empresa estadual de fornecimento de água e tratamento de esgoto, também aderiram ao movimento, embora se espere que essa participação se concentre principalmente em funções administrativas, sem impacto significativo no abastecimento de água em São Paulo.

Juntas, as operações do Metrô e da CPTM transportam diariamente cerca de 4,2 milhões de passageiros, considerando apenas as linhas administradas por essas duas empresas estatais que devem ser afetadas pela greve.

POSSÍVEIS PARALISAÇÕES DAS LINHAS

As linhas afetadas pela paralisação incluem a 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, bem como as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM.

As linhas 4-Amarelo e 5-Lilás, operadas por empresas privadas, e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, sob concessão da ViaMobilidade, devem operar normalmente.

PRIVATIZAÇÕES

A greve dos trabalhadores das duas categorias, em oposição aos projetos de privatização do governo Tarcísio de Freitas, está programada para durar 24 horas.

Contudo, no último sábado (30/09), Tarsício criticou a mobilização grevista, alegando que se trata de uma greve sem pauta e de natureza política, enfatizando que estava cumprindo promessas de campanha eleitoral feitas em 2022 ao promover a privatização.

O governo defende a privatização, argumentando que a mudança na gestão trará benefícios à população, incluindo melhorias nos serviços, investimentos antecipados e possíveis reduções de tarifas.

Mas, os trabalhadores discordam dessa perspectiva e citam os problemas nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, sob concessão da ViaMobilidade, como exemplo.

Essas linhas experimentaram um aumento significativo no número de falhas desde a concessão e estão sob investigação do Ministério Público.

Quanto à Sabesp, os funcionários destacam os bons resultados financeiros da empresa, que registrou um lucro líquido de R$ 735 milhões no segundo trimestre. Eles argumentam que a empresa não sobrecarrega o estado e tem planos para expandir rapidamente o saneamento, o que, segundo eles, não justifica a privatização.

A paralisação de atividades planejada para amanhã é vista pelo grupo de grevistas como uma maneira de exercer pressão sobre o governo para que reconsidere os projetos de privatização das empresas estatais.

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