GREVE METRÔ SP ACABOU? Metroviários celebram liminar, mas governo e direção do metrô podem recorrer; entenda
Mobilização de categorias referente aos serviços no metrô de São Paulo prossegue
Depois de realizaram uma greve do Metrô de São Paulo por 24 horas, em 03 de outubro, o Sindicato dos Metroviários decidiram em assembleia coletiva não prosseguir com os movimentos grevistas.
Isso porque a maioria dos funcionários optaram por rejeitar a ideia de uma nova paralisação. Ele optaram por fazer uma manifestação contra o pregão de terceirização de serviços do metrô.
Estava prevista para esta terça-feira (10) a contratação de 400 profissionais para atuação nas catracas. No entanto, uma decisão judicial liminar suspendeu.
A decisão da juíza Lucy Guidolin Brisolla, do Tribunal Regional do Trabalho da segunda região (TRT2), foi publicada na última sexta-feira (06) em resposta a uma ação do Sindicato dos Metroviários.
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"O ingresso de trabalhadores para exercer função idêntica àquela constante do Plano de Cargos e Salários sem o regular concurso público evidencia via transversa de contratação", pontuou a juíza.
O Governo de São Paulista e direção do Metrô podem recorrer da decisão judicial.
COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DO METRÔ EM SÃO PAULO HOJE?
Metrô
- Linha 1- Azul: fechada
- Linha 2- Verde: fechada
- Linha 3-Vermelha: fechada
- Linha 4-Amarela (ViaQuatro): funcionamento normal
- Linha 5-Lilás (Via Mobilidade): funcionamento normal
- Linha 15- Prata: fechada
Trens
- Linha 7- Rubi: de Caieiras a Luz
- Linha 8- Diamante (Via Mobilidade): funcionamento normal
- Linha 9- Esmeralda (Via Mobilidade): linha em operação e trecho entre Pinheiros a Jaguaré operando via singela
- Linha 10- Turquesa: fechada
- Linha 11-Coral: de Guaianases a Luz
- Linha 12- Safira: fechada
- Linha 13- Jade: fechada
- Integrações abertas: Linha 7-Rubi na Estação Barra Funda com a Linha 8-Diamante / Linha 11-Coral e 7-
- Rubi na Estação Luz com a Linha 4-Amarela.
- As transferências com a Linha 3-Vermelha, na Barra Funda, e com a Linha 1 Azul, na Luz, continuam fechadas.
Os metroviários estão exigindo do governo de Tarcísio de Freitas a revogação de um pregão para a terceirização dos serviços no Metrô, programado para 10 de outubro.
O Sindicato dos Metroviários também informou que foi enviada uma carta ao Governo de São Paulo solicitando uma reunião de negociação, e que a categoria ainda aguarda uma resposta oficial.
A CPTM e a Sabesp, e estão solicitando a realização de um plebiscito para consultar a população sobre a privatização das três empresas públicas em questão.
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Tarcísio de Freitas diz que a privatização dos serviços foi discutida durante a campanha eleitoral do ano passado e classificou a paralisação dos funcionários como uma "pauta corporativa".
Sindicalistas afirmam que a privatização terá como consequência a precarização dos serviços, mas o governador pretende prosseguir com os estudos relacionados à concessão de todas as linhas do metrô.
As diversas categorias estão exigindo o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização. Já o governo acusa os sindicatos de interromperem o debate por motivações políticas.