HAVERÁ GREVE DO METRÔ DE SP AMANHÃ (25)? Veja o que foi decidido pelos metroviários
Categoria está em estado de greve em reposta às advertências aplicadas pelo Metrô
Os metroviários do metrô de São Paulo estão realizando um movimento contra os planos de privatização e terceirização do governo estadual em relação ao sistema de metrô de SP.
Isso incluiu uma greve do metrô de 24 horas no dia 3 de outubro, que levou a advertências por parte da administração do metrô, segundo informa o Sindicato dos Metroviários.
Em resposta, os sindicalistas declararam estado de greve e estabeleceram um calendário de mobilização para esta semana.
Na segunda-feira (23), o eles realizaram uma assembleia para deliberar sobre os próximos passos do movimento grevista.
A presidenta do sindicato dos metroviários, Camila Lisboa, propôs que a data do próximo ato de greve do metrô seja decidida em conjunto com outras categorias, visando realizar um protesto unificado e maior do que o ocorrido no dia 3 de outubro.
Além dos metroviários, a greve do dia 3 contou com a participação de trabalhadores da CPTM e da Sabesp.
Para o próximo ato, segundo Lisboa, a categoria dos professores estaduais de São Paulo também demonstrou interesse em se unir ao movimento grevista devido a cortes na verba da Educação estadual.
HAVERÁ GREVE DO METRÔ SP AMANHÃ?
A assembleia não definiu a data da próxima greve do metrô de São Paulo, de modo que não há previsão de paralisação para esta quarta-feira (25).
Entretanto, embora ainda não haja uma data definida para a próxima greve do metrô de SP, Lisboa afirmou que a definição não deve demorar a acontecer, já que diversas categorias estão se unindo em ação conjunta contra as medidas do governo estadual.
RELEMBRE A GREVE DO METRÔ SP DO DIA 3
A última greve do metrô SP ocorreu no dia 03 de outubro, após decisão dos sindicatos dos ferroviários e dos metroviários de São Paulo.
Além deles, o sindicato dos trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) também aderiu à paralisação.
O motivo da greve do metrô SP e da Sabesp, segundo os sindicatos, foi a discordância com os projetos de privatização e terceirazação das companhias pelo governo estadual de Tarcísio de Freitas.