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Os metroviários de São Paulo podem entrar em greve nos próximos dias. A categoria realiza uma assembleia nesta quarta-feira (25) para discutir a data da paralisação. O ato contesta os planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Desta vez, a categoria protesta também por demissões injustas. O governo Tarcísio de Freitas e a direção do Metrô demitiram 8 funcionários e suspenderam 1 trabalhador do Metrô, inclusive o vice-presidente da entidade.
"Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos", diz o sindicato.
No dia 3 de outubro, o metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) entraram greve como manifesto contra os projetos de privatização do governador Tarcísio.
Paralisação
A assembleia desta quarta-feira (25) decidirá se os metroviários de São Paulo vão paralisar. A reunião tem início às 18h30 (horário de Brasília).
Paralisação do dia 3
A greve dos metroviários de São Paulo do dia 3 de outubro causou congestionamento no trânsito, com mais de 600 km de lentidão. O rodízio foi suspenso e as administrações estadual e municipal decretaram ponto facultativo. Apenas as creches e escolas municipais e postos de saúde funcionaram. As escolas da rede estadual ficaram fechadas.
As linhas do metrô não funcionaram durante todo o dia e a CPTM teve linhas com operação parcial ou fechadas. Em meio à greve, a linha 9-esmeralda apresentou falha elétrica e os trechos entre as estações Morumbi e Villa Lobos-Jaguaré foram paralisados.