GREVE DE METRÔ EM SP

GREVE DE METRÔ EM SÃO PAULO AMANHÃ (1º): Saiba se haverá greve de metrô amanhã em São Paulo

Metroviários protestam contra os planos de planejamento de privatização do governador Tarcísio de Freitas

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Paloma Xavier

Publicado em 31/10/2023 às 19:46
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Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve no dia 28 de novembro, em resposta à demissão de servidores em retaliação à primeira paralisação. A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também aderiu à greve.

A paralisação que poderia vir a acontecer nesta terça (31) foi suspensa e substituída por uma luta unificada com os sindicatos da CPTM e do Metrô.

No dia 3 de outubro, o metrô, a CPTM e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) entraram greve como manifesto contra os projetos de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Paralisação

O sindicato dos metroviários e ferroviários de São Paulo anunciou na segunda-feira (30) uma nova greve unificada contra as privatizações dos serviços na gestão do governador Tarcísio.

A paralisação deve acontecer no dia 28 de novembro, conforme informou a presidente do sindicato, Camila Lisboa.

Além das demandas pela permanência dos serviços custeados pelo Estado, o estopim para a nova paralisação foi a demissão de servidores, em retaliação à primeira greve.

“A empresa no dia 24/10 demitiu 8 pessoas por justa causa, sua maioria dirigentes sindicais e cipista que são parte da linha de frente na luta contra a privatização”, afirmou o sindicato, em nota.

“Entre eles o vice-presidente do Sindicato e mais três diretores, três cipistas, e aplicou a suspensão de 29 dias a mais um cipista”.

Reprodução
Mapa metrô SP 2023 - Reprodução

A nova greve terá o apoio dos sindicatos dos Professores (Apeoesp), dos trabalhadores de saúde (SindSaúde), Centro Paula Souza e Fundação Casa.

Por enquanto, não há detalhes da duração da greve e negociações com o governo paulista.

Paralisação do dia 3

A greve dos metroviários de São Paulo do dia 3 de outubro causou congestionamento no trânsito, com mais de 600 km de lentidão. O rodízio foi suspenso e as administrações estadual e municipal decretaram ponto facultativo. Apenas as creches e escolas municipais e postos de saúde funcionaram. As escolas da rede estadual ficaram fechadas.

As linhas do metrô não funcionaram durante todo o dia e a CPTM teve linhas com operação parcial ou fechadas. Em meio à greve, a linha 9-esmeralda apresentou falha elétrica e os trechos entre as estações Morumbi e Villa Lobos-Jaguaré foram paralisados.

Com informações do Carta Capital

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