GREVE DE METRÔ EM SÃO PAULO AMANHÃ (1º): Saiba se haverá greve de metrô amanhã em São Paulo
Metroviários protestam contra os planos de planejamento de privatização do governador Tarcísio de Freitas
Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve no dia 28 de novembro, em resposta à demissão de servidores em retaliação à primeira paralisação. A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também aderiu à greve.
A paralisação que poderia vir a acontecer nesta terça (31) foi suspensa e substituída por uma luta unificada com os sindicatos da CPTM e do Metrô.
No dia 3 de outubro, o metrô, a CPTM e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) entraram greve como manifesto contra os projetos de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Paralisação
O sindicato dos metroviários e ferroviários de São Paulo anunciou na segunda-feira (30) uma nova greve unificada contra as privatizações dos serviços na gestão do governador Tarcísio.
Metrô e CPTM devem parar devido greve em 28 de novembro
— Diário da CPTM ?????? (@DiariodaCPTM) October 31, 2023
Sindicatos dos dois setores decidiram unificar as ações contra a privatização, contando com apoio de trabalhadores de outras empresas públicas.https://t.co/U25yPGZcd6
A paralisação deve acontecer no dia 28 de novembro, conforme informou a presidente do sindicato, Camila Lisboa.
Além das demandas pela permanência dos serviços custeados pelo Estado, o estopim para a nova paralisação foi a demissão de servidores, em retaliação à primeira greve.
“A empresa no dia 24/10 demitiu 8 pessoas por justa causa, sua maioria dirigentes sindicais e cipista que são parte da linha de frente na luta contra a privatização”, afirmou o sindicato, em nota.
“Entre eles o vice-presidente do Sindicato e mais três diretores, três cipistas, e aplicou a suspensão de 29 dias a mais um cipista”.
A nova greve terá o apoio dos sindicatos dos Professores (Apeoesp), dos trabalhadores de saúde (SindSaúde), Centro Paula Souza e Fundação Casa.
Por enquanto, não há detalhes da duração da greve e negociações com o governo paulista.
Paralisação do dia 3
A greve dos metroviários de São Paulo do dia 3 de outubro causou congestionamento no trânsito, com mais de 600 km de lentidão. O rodízio foi suspenso e as administrações estadual e municipal decretaram ponto facultativo. Apenas as creches e escolas municipais e postos de saúde funcionaram. As escolas da rede estadual ficaram fechadas.
As linhas do metrô não funcionaram durante todo o dia e a CPTM teve linhas com operação parcial ou fechadas. Em meio à greve, a linha 9-esmeralda apresentou falha elétrica e os trechos entre as estações Morumbi e Villa Lobos-Jaguaré foram paralisados.
Com informações do Carta Capital