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Paralisação Uber: motoristas vão parar nesta semana em nova manifestação; saiba quando

Entregadores por aplicativos e motociclistas também foram convocados à paralisação

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Fernanda Cysneiros

Publicado em 24/03/2024 às 15:15 | Atualizado em 24/03/2024 às 15:17
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Os motoristas de aplicativos pretendem aderir à uma nova paralisação nesta semana, o que inclui os profissionais da plataforma Uber.

A paralisação, que reúne diversos estados brasileiros tem como objetivo demonstrar a insatisfação dos motoristas em relação ao Projeto de Lei 12/2024.

O documento do PL foi proposto pelo poder Executivo e prevê a regulamentação das atividades dos profissionais. Atualmente, o Projeto encontra-se em análise de regime de urgência, na Câmara dos Deputados.

A manifestação acontece em todas as capitais do país, de forma simultânea, na terça-feira (26).

Veja mais a seguir.

PARALISAÇÃO UBER

Em Pernambuco, os motoristas irão participar da paralisação nacional com apoio da FEMBRAPP - Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil - e da AMAPE - Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco.

Na Região Metropolitana do Recife, a paralisação acontece por volta das 7h da manhã, em frente ao Classic Hall, na faixa local.

"O motorista não quer pagar 27,5% de INSS, pois já estamos há 8 anos sem nenhum tipo de reajuste. O que o motorista quer é liberdade pra trabalhar e tarifas justas, de no mínimo R$ 2 o KM + tempo, pois as plataformas chegam a tirar 60% do valor de uma viagem", afirmou Thiago Silva, da AMAPE.

O trajeto da paralisação inclui os seguintes pontos:

  • Avenida Agamenon Magalhães
  • Avenida Cruz Cabugá
  • Parque 13 de Maio
  • Rua Princesa Isabel
  • Rua da União
  • ALEPE

REGULAMENTAÇÃO UBER

O projeto da regulamentação prevê o cálculo dos ganhos do profissional com base na hora trabalhada, de R$ 32,09.

De acordo com Thiago, muitos destes profissionais conseguem fazer um valor superior e  temem o chamado bloqueio branco, que acontece quando as plataformas deixam de enviar solicitações após o valor ter sido atingido.

Outro ponto de divergência é a obrigatoriedade de representação de sindicatos, junto ao governo e plataformas.

"Não existe ata de fundação, CNPJ, carta sindical ou qualquer outro documento que legitime estas pessoas, que participaram do GT, em Brasília e fecharam um acordo ruim para o motorista de aplicativos. Portanto, sindicatos, não nos representam", finalizou Thiago.

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