Ninguém entra. Mas sair...

Publicado em 27/06/2012 às 15:37
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A mesma diretoria que contratou Jael, Jheimy, Thiaguinho, Diogo Oliveira e Wagner Silva os dispensou, ontem. Mandou embora também Germano, que voltou aos treinos após um ano lesionado. Uma prova que os dirigentes do Sport estão perdidos. E que planejamento passa longe do departamento de futebol rubro-negro. Claro que a saída de seis jogadores com salários altos abriria espaço para a chegada de outros que poderiam render mais. Isso seria possível anos atrás. Agora não. Para dispensar jogadores sem acordo, o custo é semelhante ao de mantê-los até o fim de seus contratos. Outro problema é que de nada adianta dispensar se não há perspectiva a curto prazo da chegada de reforços de verdade. Já são seis meses desde o anúncio do presidente Gustavo Dubeux, de que traria atletas diferenciados. Jael era um deles. Atacante caro e que pouco produziu. Até poderia ter tido mais chances, apesar do péssimo extracampo. Mas acontece que sempre atuou de forma isolada. Diogo, outro dispensado, é primeiro volante. E quando jogou em sua posição, não foi mal. Já Thiaguinho se prejudicou ao se esforçar para jogar como meia. Não teve uma chance sequer como lateral, com Mancini. Sem falar que o Sport já havia aberto mão de Marcelinho e Anderson Paraíba, Montoya, Julinho, Diogo Goiano e Jackson. Tirando os Paraíbas, todos foram trazidos nesta gestão. Mas apesar de todos os tropeços, ainda há tempo para recuperação. Felipe Azevedo e Henrique foram boas escolhas. Mas ainda falta um homem-gol, além de dois meias. Um pode ser uruguaio. E da seleção. Futebol moderno Um time com três atacantes é favoritíssimo contra uma equipe que joga sem nenhum homem de frente. Certo? Só se esse adversário, teoricamente defensivista, não fosse a Espanha, que joga com seis meio-campistas. E se quiser superar o futebol moderno da Fúria, hoje, Portugal terá que ousar. Tem atacantes para isso. Já defensores... Agonia leonina Agoniados com a demora nas contratações, torcedores do Sport passaram a procurar reforços. Vários até foram à página do argentino Manso no Face e imploraram a sua vinda. Um exagerou, se passando por dirigente. Chegou a aumentar a proposta. Ponto para Mancini Durante o Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, Vágner Mancini pediu desculpas pelo comportamento durante a coletiva pós derrota. E fez mais: ligou para o repórter que ele havia discutido. Belo gesto. Só falta parar de improvisar. Faz de conta com a Fifa A comitiva da Fifa não entendeu tanta reclamação sobre a mobilidade urbana do Recife. Até porque Valcke e seus amigos foram de helicóptero do aeroporto à Arena e, depois, até o Centro de Convenções. Só pegaram carro de lá até o Palácio. Claro, com vias bem livres. É que batedores abriam alas. Muitos com a costumeira truculência de policiais que se acham generais. Com a palavra, o leitor Rubro-negro lembra planejamento "Tudo isso pela falta de planejamento e insistência em ter segurado Mazzola até a final do Campeonato." @rickol55, pelo Twitter, logo após o anúncio das dispensas do Sport.

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