Novela mexicana

Publicado em 13/08/2013 às 16:15
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Farpas, acusações, choro, sai-não-sai e muita trapalhada. Só faltaram mulheres bonitas, para que a quase demissão de Sandro Barbosa do Santa Cruz se parecesse com drama de novela mexicana. Mas com uma diferença: pode ser que o final não seja tão feliz. Desde o início, Sandro conviveu com a dúvida dos torcedores. E de jornalistas que colocam o profissional acima do pessoal. Até porque o tricolor nunca havia sido treinador. E sempre disse que não queria ser. Com isso, bastaram os primeiro tropeços para que a pressão começasse. E Sandro não conseguiu conviver com ela. Nem a diretoria soube administrá-la, pensando que o problema do treinador seria apenas de comunicação. A aposta em Sandro foi baseada no que o ex-auxiliar de Zé Teodoro era como pessoa. Um cara alegre, sério, de bom convívio nos vestiários. Um paizão. A direção, no entanto, não soube avaliar como seria o amigo comandando os funcionários. E levando uma nação inteira sobre seus ombros. Se o ambiente interno é dos melhores, apesar da crise financeira, o técnico não conseguiu lidar com as críticas e cornetadas inerente à profissão. Da crônica esportiva e das arquibancadas. Levando tudo para o lado pessoal. Criando inimizades e colocando a própria família à frente das decisões. Sandro quis sair. Seus familiares também. Assim como boa parte da torcida. Mas a diretoria, que chegou a falar em ambiente insustentável, agora disse que ele fica. Mesmo sabendo que a pressão não vai acabar. E poderá vir mais forte. Nos próximos capítulos. "Marquinhos Paraíba" A dependência do Sport por Marcos Aurélio lembra a que o time tinha por Marcelinho Paraíba. Ambos salvaram a equipe várias vezes em lances individuais. Na bola parada. A diferença é que o ex-camisa 10 era bem mais regular que o atual camisa 10, com a bola rolando. Hoje, pelo menos o Baixinho está de volta. O Leão, oscilante, precisa dele. Luto no basquete O basquete pernambucano perdeu no domingo um de seus maiores jogadores: Leo Generoso, 52 anos, ex-seleção brasileira juvenil. É o segundo craque vítima do coração em menos de um ano. Antes, o grande Ivan Valença. Inclusão A Secretaria Estadual de Esporte diz que não limita idade para conceder o benefício do Bolsa-Atleta. Explica que o medalhista mundial Leonardo Amâncio não recebe porque treina no Rio de Janeiro. Só atletas master estão fora. Ousadia e alegria Embora com grupo limitado e ainda esperando prováveis titulares saírem do departamento médico, o Náutico poderia ser mais ousado. O empate diante de um Atlético-MG desfigurado e desmotivado foi fruto de excesso de respeito. Zé Teodoro armou bem a parte defensiva, mas teve receio de soltar o time. Mesmo com o Galo pedindo para apanhar. Com a palavra, o leitor Santa Cruz é maior que tudo isso "Acho que o foco principal é subir para a Série B. O Santa é muito maior do que Sandro, Zé Teodoro etc." Nelson, em comentário deixado no Blog do Torcedor, do portal NE10

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