Lisquinha paz e amor

Publicado em 09/03/2015 às 15:06 | Atualizado em 09/03/2015 às 15:35
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Lisca ganhou a torcida do Náutico com provocações a rivais. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Lisca ganhou a torcida do Náutico com provocações a rivais. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem   Sem alambrados, sem correr para a torcida. E, acima de tudo, sem peitar companheiros de trabalho. Lisca voltou diferente ao Náutico. Talvez mais maduro. Pelo menos no primeiro final de semana. Sabendo que esta segunda chance no clube pode ser fundamental para sua carreira. E para o futuro da atual gestão alvirrubra. Mesmo a contragosto da maior parte da diretoria de futebol e de ter ouvido de funcionários pedidos para não trazer novamente o treinador, o presidente Glauber Vasconcelos resolveu bancar o retorno. Apostando na qualidade do trabalho de campo e, principalmente, na reação de torcedores em redes sociais. Como se Lisca fosse um escudo para a má administração. Lisca entendeu o recado. Aceitou salário menor, não se opôs a morar no CT, como Moacir Júnior, e até fez elogios ao auxiliar Levi Gomes, a quem havia afastado no ano passado. Também não alterou a estrutura tática promovida pelo antecessor, logo em sua estreia. Mas depois do empate com o Central, viu que precisa chacoalhar o grupo. Só que com moderação. Sem gritos. Com afagos. Por isso já adiantou que vai mexer. Em peças e no sistema de jogo. Até porque se mantiver o que foi feito até aqui, correrá sério risco de ficar de fora das semifinais do Campeonato Pernambucano e dos mata-matas da Copa do Nordeste. Consequentemente, derrubando a proteção que o presidente alvirrubro queria.

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