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O futebol, o coronavírus e os exageros

Paralisar campeonatos é medida extrema para conter a pandemia, mas não dá para ir contra isso. É necessário na maior parte dos casos

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 16/03/2020 às 11:20 | Atualizado em 16/03/2020 às 11:31
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
OPOSTOS Santa Cruz já está classificado e pode eliminar o Sport - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Paralisar todas partidas de futebol no Brasil é exagero. Sem levar em conta a diferença entre estados com muitos ou pouquíssimos casos de infecção pelo coronavírus. Num País ainda sem mortes decorrentes da pandemia. Mas o mundo pede ações exageradas, infelizmente. E, claro, nossos pais, tios, avós...

Claro que vários Estaduais, por exemplo, poderiam ser disputados apenas com a restrição de torcedores. Ou a própria Copa do Nordeste, faltando apenas uma rodada para o término da fase classificatória. Com portões fechados, mas com a possibilidade de o torcedor poder acompanhar seu time de coração pela TV, rádio ou web. E como bem disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, dando um pouco de entretenimento a quem está em isolamento. Ou com medo de sair de casa.

Mesmo assim, não dá para condenar esta precaução. Só assim, com limitações, proibições de encontros e eventos, o tsunami viral será combatido. Mesmo com exageros.

Sem ele, a Ásia disseminou o contágio. De surto a pandemia em poucas semanas. E agora Itália e Espanha choram a morte de seus filhos.

Num País mal-educado, cujas autoridades desdenham até da morte, o exagero não é apenas válido. É essencial.

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