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Home office para jogador: deficiente, mas reduzindo danos

Clubes enviam cartilhas para que o trabalho físico não seja nulo, durante a paralisação pelo coronavírus

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 29/04/2020 às 12:03 | Atualizado em 29/04/2020 às 12:35
Foto: Léo Mota/JC Imagem
O zagueiro Danny Morais vem realizando atividades dentro de casa - FOTO: Foto: Léo Mota/JC Imagem

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Sem a noção de quando poderão retomar os treinamentos em conjunto, em seus CTs, os clubes estão apostando em uma espécie de home office, para minimizar o tempo perdido. E, claro, maximizar o provável curto período que terão de intertemporada. Mas de formas bem distintas.

No início da paralisação, todos clubes enviaram cartilhas para que os atletas pudessem se cuidar nas férias, em casa. Uns no aperto de apartamentos, outros furando o isolamento e alguns com privilégio de ter área grande e reservada à disposição. O que já demonstra distinção entre eles.

E ela é aumentada com diferenças no acompanhamento do home office. Na maior parte dos casos, apenas questionamentos se o jogador treinou ou não.

O Sport, por exemplo, está enviando vídeos com posicionamento tático. Editados com o que Daniel Paulista quer consertar ou introduzir. O Santa se concentra na parte física, para que a volta seja com menores danos. E, consequentemente, podendo dar ênfase às questões técnicas e táticas. Já o Náutico vem modificando a cartilha, com o prolongamento da paralisação. 

Todos, no entanto, se virando como pode. Com trabalho não homogêneo e deficiente, mas tentando reduzir danos. O que é natural em meio ao caos atual.

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