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Futebol pernambucano: festa apenas com queda alheia

Ultimamente os grandes clubes do Estado só festejam com eliminações ou frustrações dos rivais

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 27/07/2020 às 10:37
RAFAEL MELO/SANTA CRUZ
EM BRANCO Pipico não fez gol nos últimos três jogos e perdeu dois pênaltis - FOTO: RAFAEL MELO/SANTA CRUZ

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Ao serem eliminados da Copa do Nordeste na disputa por pênaltis, o discurso de Sport e Santa Cruz foi do dever cumprido. Por estarem jogando diante de adversários melhores estruturados financeiramente e de ter atuado melhor que ele na maior parte dos duelos. Poucos dias antes, o abismo econômico também pautou as explicações pela queda do Náutico. Em nenhum caso, frustração pelo rendimento ainda abaixo do esperado, deixando mais uma vez a competição de forma precoce. O que vem se tornando regra.

Sport campeão em 2014, vice em 17. Santa vencedor em 16. Mas parece que as grandes campanhas vêm se tornando exceções. Assim como no atual Nordestão, no ano passado nenhum chegou à semifinal. O que deveria ser obrigatório, pelo tamanho dos clubes, em comparação aos rivais da região.

Ver o Náutico e Santa numa Série C é terrível. Pior ainda é achar normal o Tricolor passar três anos nela. Como se a queda dos arquirrivais fosse compensatório. Não é. E isso vale também para os rubro-negros, em desgraça com a eliminação também no Estadual.

Apenas mostrando a queda de patamar dos pernambucanos. E sem horizonte claro. Vibrando apenas quando às nuvens carregadas vão para o quintal dos vizinhos.

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