Voa, Carcará

Publicado em 06/08/2020 às 6:00
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Na final mais triste do futebol pernambucano, pelo vazio do estádio e em meio a uma pandemia, o Salgueiro tem a noite mais alegre de sua história. Depois de bater na trave duas vezes, finalmente conseguiu dar uma volta olímpica. Voando alto. E, lá de cima, gritando pela primeira vez que é campeão.

Mais que demérito dos grandes da capital, mostrando a força do Sertão. Coroando trabalho de quase uma década. Com acessos e dois vice-campeonatos. E, agora, com a esperada taça. Da já consolidada quarta força do futebol estadual.

É verdade que a conquista veio apenas na disputa por pênaltis. E que não conseguiu vencer o Santa Cruz em três partidas. Não importa. O Carcará teve seus méritos. Ainda mais expostos ao parar a melhor equipe da competição. Duas vezes.

Ao Santa fica a frustração de empacar na hora errada, depois de campanha quase perfeita. Vice invicto. Eliminando os arquirrivais Sport e Náutico. E tendo mais volume que os campeões nos 180 minutos. Criando pouco, é verdade. Porém, mais que o adversário.

Com direito até a gol-mal anulado e a um pênalti não anotado. Lances capitais. Mas que fazem parte do jogo sem VAR. E com arbitragem falha.

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