Por Carlyle Paes Barreto da Coluna Planeta Bola
Fechadinho na defesa, jogando no erro do adversário, explorando contra-ataques, o Ceará foi derrubando adversários, chegando merecidamente ao título da Copa do Nordeste. Mas na primeira partida após a conquista, teve a faixa carimbada por um rival que usou a mesma estratégia. Com o Sport, a caça, batendo o caçador.
Bem diferente do que havia jogado até então, o Sport teve equilíbrio defensivo na maior parte do duelo, mas aliado a um bom poder de finalização. Pelo menos no primeiro tempo. Fez três, mandou bola na trave e teve outras chances. Sem sofrer tanto, como esperado. Apesar dos gols bobos tomados. E da natural pressão adversária nos últimos 20 minutos.
Mesmo com os cearenses com mais posse de bola, mas sem conseguir imprimir volume de jogo até os 25 do segundo tempo. E quando rompeu a barreira leonina, esbarrou num Maílson seguro.
Num noite até certo ponto surpreendente. Pelo resultado, importantíssimo num início de Brasileirão e contra um adversário direto. Que deve brigar pelos mesmos objetivos. Mas principalmente pelo esboço de bom futebol. Ou pelo menos um mais competitivo em relação ao que vinha apresentando.
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