Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Se a suspensão dos jogos por conta da pandemia havia dado novos ares a Gilmar Dal Pozzo, a retomada do futebol resgatou antigo sentimento de torcedores e de parte da direção do Náutico. Com insatisfação crescente pela falta de evolução do time. Agora turbinada com a ausência de resultados. O empate de ontem com o Operário foi mais um.
Outra partida sem intensidade, sem a equipe ser incisiva. Sem poder de penetração. Apostando novamente em chuveirinhos na área.
Teve chance de fazer gol? Teve. Uma ou outra. Mas também poderia ter tomado. Deu brechas de novo. Mostrando que o problema não é restrito a um setor.
Mas antes de achar que a culpa é apenas do treinador, é preciso ponderar alguns pontos. A queda individual de alguns jogadores, a lista de machucados, o longo tempo sem jogos. E a falta de opções.
Sem volantes cascudos, o tempo de maturação dos pratas da casa será maior. Com isso, uma demora ampliada na correção de defeitos.
Sem falar no debate interno tradicional quando se pensa em trocar o comando: quem viria? E um possível novato mudaria a situação sem reforços? E se chegar novos jogadores, será que Dal Pozzo não melhoraria o rendimento? Com a palavra, a direção timbu.
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