Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O Náutico pode estar achando que se livrou de uma bomba, ao dispensar Gilmar Dal Pozzo sem pagar a multa rescisória e ainda ganhando um profissional de prestígio para comandar suas divisões de base. Mas a implosão pode ser maior, mesmo que não imediata.
Mesmo tendo resolvido, em princípio, a questão jurídica, a manutenção de um treinador demitido não é a melhor opção. Mesmo o deslocando para a base ou o sub-23. Além da natural desmotivação, a permanência de Dal Pozzo sempre será uma sombra para seu substituto.
Sem falar que Dal Pozzo já sabe que qualquer sentimento de amizade que o trouxe de volta ao Náutico já não existe mais. Se o clube fez valer todas as linhas do contrato, ele pode fazer o mesmo para cobrar. Sem descartar possível dano moral.
É algo que o Náutico tem que ficar ligado. Ou esperar Dal Pozzo sentir o baque. E pedir para sair. Talvez seja essa a aposta da diretoria timbu.
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