Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Não é que o Náutico tenha feito uma grande partida. Mas produziu o suficiente para vencer sua primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando até melhor que o CRB. Mas levou o gol de empate porque baixou a guarda no final, tomando pressão porque não soube definir o resultado.
Numa noite com brilho de Jean Carlos e boa participação de Erick. Possivelmente deixando o virtualmente demitido Gilmar Dal Pozzo com pulga atrás da orelha. Pensando por que não jogaram assim antes.
Mas tem explicação, além da evolução individual da dupla canhota. O esquema ofensivo, com apenas um volante, ajudou. Mérito para o interino Dudu Capixaba. Que não teve medo de escalar cinco atacantes.
Com Jorge Henrique mais recuado, o Náutico teve mais criatividade. Deixando Salatiel e Dadá, além de Jean Carlos e Erick, com mais liberdade. E mais perto do gol. Mesmo com espaços deixados lá atrás, com o CRB mandando bola na trave e com a zaga timbu salvando lance em cima da linha antes do gol tomado. Uma ducha de água fria.
É bem possível que o sentimento do torcedor tenha sido de raiva, de frustração, por mais um tropeço. E pela péssima classificação. Mas fica a imagem de evolução técnica. Pelo menos isso.
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