Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
A virada do Santa Cruz sobre o Treze, marcando dois gols nos minutos finais, é daquelas para mudar ambiente. Dar motivação. Comemorar como se fosse título. Mas ela não apaga um jogo cheio de erros. E é bom que os tricolores estejam atentos a isso.
Por muito pouco o time não chega ao sexto jogo seguido sem vitórias. Numa noite com velho e cansativo enredo.
Novamente o tricolor teve pouca força ofensiva, apesar do maior volume de jogo em relação ao Treze. E aos três gols marcados. Mas de novo refém de Paulinho, que só falta atuar com as luvas. O meio-campista marcou, criou, sofreu pênalti não marcado pela arbitragem e ainda fez um golaço, chutando de fora da área após tabela com Jeremias.
Ao lado de Paulinho, poucos produtivos. Jeremias foi um deles. Toty, o outro. Além da segurança (apesar da lentidão) dos zagueiros Danny Morais e William Alves.
Fato novo apenas as boas entradas de Victor Rangel, que substituiu o apagado e lesionado Pipico, e de Chiquinho. Os salvadores corais. Um sofreu pênalti no finalzinho. O outro marcou belo gol. Já as apostas de Itamar Shulle não deram certo. Nem Célio Silva na lateral esquerda, tampouco a estreia do redondinho Jáderson. Sem falar na manutenção de Didira.
Mas pelo menos agora serão dias com mais tranquilidade para poder melhorar.
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