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Faltou pouquinho para a vitória do Náutico. E não foi ousadia

Mesmo com o terceiro empate seguido, o Timbu mostrou futebol para frente diante do Vitória, em Salvador

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 19/08/2020 às 23:25 | Atualizado em 20/08/2020 às 1:22
PIETRO CARPI/ECV
EMPATE ENTRE VITÓRIA E NÁUTICO - FOTO: PIETRO CARPI/ECV

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

No pelotão de baixo, colocado à zona de rebaixamento e vindo de dois tropeços em casa, empatar novamente não seria motivo de orgulho para o Náutico. Mas há o que comemorar no 0x0 com o Vitória. E não apenas por ter sido fora de casa.

Embora tenha se descuidado algumas vezes, bobeando na recomposição e dando chances de gols ao adversário, o Náutico voltou a se impor. Como já havia sido diante do CRB, quando deixou escapar a vitória no finalzinho.

No Barradão, o Timbu foi ousado. Voltando a atuar com cinco atacantes, com Jorge Henrique mais recuado fazendo o papel de construtor, deixando Jean Carlos com mais liberdade de movimentação. Altivez também na estratégia, marcando a saída de bola dos baianos do começo ao fim.

E se o Náutico teve suas falhas, principalmente nos passes, foi melhor que o adversário. Também perdeu gol, chegando a mandar bola na trave. E se não fosse algumas tomadas de decisões erradas, na última etapa da preparação das jogadas, poderia ter balançado a rede. E saído com os três pontos.

Mas fica a imagem de um time que não teve medo de perder. Que jogou para cima. Ciente que tomou o caminho mais complicado. Porém, com possibilidade de final mais feliz.

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