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Vermelho de luta: vitória do Náutico teve a marca da raça

Timbu voltou a falhar em vários setores, mas lutou pela virada até conseguir de forma merecida

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 28/08/2020 às 23:35
LUCIANO CLAUDINO/ESTADÃO CONTEÚDO
DESTAQUE Jean Carlos vem se destacando na temporada, mas não pode entrar em campo na derrota contra o Brasil-RS, sábado passado - FOTO: LUCIANO CLAUDINO/ESTADÃO CONTEÚDO

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Nos quatro empates anteriores, o Náutico havia sido mais equilibrado. Até dominando os adversários na maior parte do tempo. Mas talvez não tenha lutado tanto como no duelo de ontem, contra o Guarani. A primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro veio por isso. E de forma merecida.

Apesar de não ter feito um bom jogo, falhando em todos setores, o Náutico nunca deixou de acreditar. E quando levou o primeiro gol, foi atrás do empate. Depois de conseguir, buscou a virada. Até conseguir.

Numa partida onde iniciou com o velho problema no setor defensivo. Recomposição lenta, displicência no setor direito e saída de jogo falha. Melhorando apenas quando fez marcação mais agressiva. Na frente, Salatiel isolado e Erick improdutivo. Além dos volantes Rhaldney e Matheus Trindade com dificuldades de criação.

Mas o Náutico tinha Jean Carlos. Lúcido mesmo quando o time não teve estabilidade. Abriu espaços, aproveitou as brechas do Guarani, armou, finalizou. E fez golaço, após belo passe de Salatiel, que cresceu no final. Quando o Timbu já estava com Paiva, Tiago e Bryan em campo. E eles foram fundamentais na virada.

Tirando o Timbu do pelotão de trás, jogando para a primeira metade da tabela. E, mais que tudo, mostrando que a equipe ainda tem muito espaço paraa evoluir. Melhor, claro, aprender vencendo.

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