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Juntos e misturados: pandemia evitando formação de pelotões

Distâncias entre clubes da zona de rebaixamento para times que estão no grupo que se classificariam para competições internacionais são menores

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 15/09/2020 às 16:49
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
Lance do jogo entre o Sport e o Goiás válido pela oitava rodada do campeonato brasileiro de futebol serie A, na Ilha do Retiro em Recife, Pernambuco. - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

A distância do lanterna na Série A para quem está fora da zona de rebaixamento é de apenas dois pontos. Assim como de quem está no grupo da degola em relação aos que compõem a turma da Sul-Americana. Da mesma fora para quem está no G4. E até deste pelotão para o líder. Mostrando, nesta metade de primeiro turno, um equilíbrio que não vinha ocorrendo em edições anteriores.

Fato que se repete na Segunda Divisão, com distâncias curtas entre os pelotões. E dez pontos separando times do Z4 para o G4. Na Série A são apenas seis.

Fruto de uma temporada prejudicada pelo hiato de quatro meses sem treinos, uniformizando os concorrentes, tirando pouco do favoritismo dos mais ricos. As derrotas do Flamengo, os tropeços de Inter e Atlético-MG e a própria alternância de líderes evidencia isso.

Deixando no ar a possibilidade de os menores ou as equipes com menor poder de investimento, caso de Sport e Náutico em suas respectivas divisões, sonhar mais alto. Ou pelo menos tentar pontuar mais diante de bicho papões. Dentro e fora de casa.

O Timbu fez isso contra Guarani e Vitória. O Sport, diante de Grêmio e Palmeiras. Falta agora seguir mais equilibrado ante rivais do mesmo porte.

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