Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O Náutico tomou a iniciativa do jogo, teve mais volume que a Chapecoense, mais finalizações e deu mais trabalho ao goleiro adversário. Mas não conseguiu consertar problema na recomposição defensiva, que persistiu do começo ao fim, sendo fundamental para mais um tropeço timbu na Série B do Campeonato Brasileiro.
Numa noite em que o Náutico já entrara em campo marcando golaço, com a bela ação de marketing, ao disputar o primeiro tempo como uniforme todo preto, apoiando manifesto contra o racismo. Ainda lembrando ex-jogadores negros que defenderam as cores alvirrubras.
Mas apesar de marcar outro belo gol, na bonita cabeçada de Kieza, no contrapé do bom goleiro João Ricardo, deu mole na parte defensiva. Levando bola nas costas de Hereda, nos acréscimos, permitindo o 1x1. Algo que vinha sendo construído desde o começo da partida, por parte da Chape.
Num jogo duríssimo, diante do time que havia perdido menos pontos até então. Só tendo tomado gol em um jogo. E que mais uma vez mostrou qualidade.
De positivo, dentro de campo, um Náutico que esteve mais presente na área adversária. Mais solto. Com mais apoio dos laterais e volantes. Mas justamente por conta disso, não soube segurar a reação do rival. Tropeçou nisso.
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