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Volta de público no futebol: estádio cheio, hospital idem

CBF adia para novembro o projeto de retomada de público, mas ainda não há condições para isso

Carlyle Paes Barreto
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Carlyle Paes Barreto
Publicado em 24/09/2020 às 20:03 | Atualizado em 24/09/2020 às 20:10
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
DISTANCIAMENTO Jogos estão sendo disputados sem torcida nas arquibancadas desde o retorno, em julho - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Apesar de boa parte da população já ter absolvido a pandemia em seu cotidiano, como se fosse mais uma virose periódica, o freio precisa ser dado pelas autoridades. Mesmo ela fazendo vistas grossas para aglomerações em praias, parques, agências bancárias, bares e no transporte público, principalmente. Mas se a volta à normalidade chegar ao futebol, aí não há mais volta.

Se a retomada do esporte mais popular do País seguindo protocolos foi positiva, sem múltiplos casos e com eles controlados, a liberação de torcida nos estádios seria passo atrás. Pela falta de controle. E de educação.

Se o futebol de forma geral vive numa espécie de mundo paralelo, nos estádios ele se torna extraterrestre. Com pessoas se descontrolando com a menor faísca. E isso numa pandemia é ainda mais inadmissível.

Ou será que alguém vislumbra torcedor respeitando distância social, usando máscara, passando álcool em gel a cada tempo de um jogo? Sem gritar, sem abraços?

Pelo menos a CBF decidiu adiar o projeto de retorno de público para novembro. Mas ainda vale o recado.

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