Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Atleta do Século, Maior de Todos, Eterno, Deus do Futebol. Alcunhas são poucas para reverenciar o melhor jogador da história do esporte mais popular do planeta. E talvez o seja por conta dele. Pelé. Que nesta sexta-feira (23) completa 80 anos de vida. E de magia. Dentro ou fora de campo. Com ou sem a bola.
Com ela, 1279 gols, cinco títulos mundiais, duas Libertadores, cinco Taças do Brasil, dez Campeonatos Paulistas. Artilheiro por onde passou. Incluindo 11 vezes maior goleador do Paulista. Mas qualquer número é poucos para medir o tamanho do Rei.
Parou guerra civil no Congo por conta de amistoso do Santos, fez público expulsar juiz que lhe dera cartão vermelho na Colômbia, criou dribles, imortalizou companheiros e camisas. Arrastou multidões.
E tudo isso sem o poder da mídia eletrônica. Em gramados esburacados. Com bolas pesadas, com pito que machucava. Com chuteiras que sangravam os pés.
E Maradona? E Messi?
Injusto comparar atletas que nunca jogaram juntos, nem se confrontaram. Mas com a tecnologia ou conforto dos tempos modernos, talvez Pelé fosse ainda maior. E certamente não será esquecido. Nem quando fizer 90, 100, 200 anos.
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