Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O empate sem tomar gols diante do melhor mandante do Campeonato Brasileiro é para comemorar. Pontinho que pode não fazer tanta diferença na tabela, mas que deve dar confiança para a sequência mais importante da competição, até agora.
Com a gordura acumulada queimada com as quatro derrotas seguidas, o empate é alento. Mas o jeito de jogar precisa ser reavaliado.
Levar pressão durante 100 minutos, sofrendo 23 finalizações, com duas bolas na trave e vendo seu goleiro salvar a noite, não é para tomar a partida como referência. Até pelas raras finalizações a favor, apenas três.
Foi assim que havia perdido quatro jogos seguidos. Ontem, pelo menos, tentou marcação mais alta em algum momento do segundo tempo. Tendo o mérito, ainda, de saber sofrer. De tapar os buracos mas laterais, com a entrada de um terceiro zagueiro.
Mas para os próximos jogos, é preciso retomar a força ofensiva. Num recorte de confrontos de suma importância, enfrentando quatro adversários diretos em sequência. Três deles em casa. Somando pelo menos sete pontos, nos 12 em disputa diante de Athletico Paranaense, Ceará, Vasco e Atlético-GO, o time se recupera. Mas vai ter que mudar a estratégia. Deixando de lado a covardia das últimas cinco rodadas.
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