Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Mesmo quando não fez grandes campanhas em campeonatos, até na elite do futebol brasileiro, o Náutico sempre tem aproveitamento de razoável para bom jogando em casa. Com a força dos Aflitos ajudando em acessos ou na luta contra o rebaixamento. Algo bem diferente do que ocorre agora. E não é por conta da falta de torcida.
Evidentemente, a falta da pressão no adversário e no próprio incentivo ao time atrapalha. Mas não explica o alvirrubro ser o terceiro pior mandante na Série B. Com quase metade do aproveitamento do líder Cuiabá e com a Chapecoense apresentando mais que o dobro, neste quesito.
Claro que são dois clubes com torcidas menos ativas, que se acostumaram a jogar com casa vazia. Mas que se impõem atuando em seus estádios. Algo que o Náutico não tem feito. O que faz em poucos momentos dos jogos.
Se chegou a atuar melhor que Cruzeiro, CRB, Chape e tantos outros, deixou escapar vitórias importantes porque não soube definir essas partidas. Não teve força para tal. Faltou imposição, intensidade. Qualidade também. Mas acima de tudo, vontade.
Para aumentar esse pífio percentual de 40% dos pontos ganhos nos Aflitos, vai precisar de nova postura. Além, claro, dos recomendados reforços. Pelo menos se aproximando do aproveitamento histórico, de 55% em casa. No mínimo isso.
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