Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
Se futebol é momento, por que o ex-alvirrubro Marinho não é convocado? Assim como o ex-tricolor Keno ou o ex-rubro-negro Patrick. Os três jogadores que já mostravam qualidades quando atuavam no Náutico, Santa Cruz e Sport vêm voando em campo. Mais que outros jogadores com cadeira cativa na seleção brasileira.
Principalmente agora, com a série de lesões na Canarinho - e com ameaça de corte a Neymar, que seria o terceiro na semana.
A explicação, no entanto, parece ser razoável. Embora seja até injusta com os jogadores que passaram pelo futebol pernambucano. Porque apesar de todos treinadores levar em consideração o momento dos atletas e de suas equipes, na seleção é preciso ter reconhecido passado, sem romper planejamento.
Por isso Tite, por exemplo, deixa de fora alguns dos principais destaques do Campeonato Brasileiro. Até porque Marinho tem a concorrência de Gabriel Jesus, Everton Ribeiro e Richarlison. Assim como Keno disputaria com Neymar e Everton Cebolinha. Mesmo Patrick, deixado de lado por Arthur e Alan.
Se Tite não estivesse em meio a uma transição, já montando uma equipe para a Copa do Mundo do Catar, a convocação do trio (ou pelo menos algum deles) seria inevitável. Fica a frustração e a percepção que qualquer um teria vaga certa na maior parte das seleções mundiais. Incluindo as gigantes.
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