Decisão para Kleina

Publicado em 17/11/2020 às 2:00
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Quando possíveis substitutos começam a ser indicados por torcedores, a situação do treinador está complicada. E quando ele não dá entrevista coletiva após derrota, é porque a pressão já chegou aos vestiários. É o caso de Gilson Kleina, no Náutico. Que pode até comandar o Timbu pela última vez, dependendo do comportamento do time diante do emergente Sampaio Corrêa, hoje, em São Luís.

Embora o grupo alvirrubro tenha seus defeitos e buracos, fruto de má remontagem, o treinador não vem conseguindo consertar problemas. Tampouco tirar o melhor de cada jogador. E com apenas uma vitória (diante do lanterna) em 11 partidas, o limite pode ter chegado para a cúpula do clube.

Se em casa o rendimento é aceitável, embora os resultados tenham escapado por bobeiras, longe dos Aflitos a forma de atuar é terrível. Foi assim na derrota de sexta-feira para o Operário e vem sendo assim desde o início da Série B. Com Gilmar Dal Pozzo e com o próprio Kleina.

Contra um Sampaio Corrêa em ascensão, já brigando pelas primeiras colocações, claro que o Náutico seria o azarão. Mas não precisa ser convincente. Tem que ao menos tentar reagir, ser competitivo. É o mínimo que se espera de um clube de tal porte. E se o comandante não consegue, talvez seja hora mesmo de mudanças.

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