Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O contágio em massa em boa parte dos times brasileiros, principalmente na Primeira Divisão, faz voltar o debate sobre a segurança dos profissionais envolvidos nos jogos e até a necessidade de se manter os campeonatos. Mas será que o problema é mesmo a continuação das disputas? Ou seria a abertura geral das atividades de lazer que afeta indiretamente o futebol?
Jogador, membro de comissão técnica e, principalmente, dirigentes, seguem com seus cotidianos extracampo. E isso significa ir a mercados, bancos e até bares e restaurantes. Alguns incluindo casas noturnas. Consequentemente, se expondo mais ao coronavírus, num momento em que a pandemia retoma a força em várias regiões do Brasil.
Então o problema não é o jogo em si, seus protocolos. É a ilusão que a vida voltou ao normal, embora governos e população achem que sim.
Por isso o Athetico Paranaense decidiu vaga com o River Plate com apenas um goleiro recém-saído da base. Além de Fluminense, Atlético Mineiro, Vasco, Santos e Flamengo terem entrado em campo com mais reservas que titulares.
Evidenciado uma maior responsabilidade de todos. Não apenas na segurança dos centro de treinamentos. Mas essencialmente em casa. Em nas fugidas dela.
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