Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O Estádio Sarriá, em Barcelona, nem existe mais, o Brasil já conquistou mais dois títulos mundiais, porém Paolo Rossi sempre será sinônimo de carrasco para os brasileiros. O maior de todos eles.
Com direito a ser expulso de táxi em visita ao Rio de Janeiro, anos depois de ter acabado com a melhor Seleção Canarinho depois da Era Pelé, na Copa do Mundo de 1982. Sua morte, entretanto, é chorada também por nós.
Artilheiro do Mundial da Espanha, Bola de Ouro naquele ano, autor dos três gols que eliminou o Brasil nas quartas de final, mandando par casa o inesquecível esquadrão de Telê Santana, aquele timaço com Zico, Sócrates, Falcão e Eder. Paulo Rossi foi o grande protagonista daquela Copa, mesmo chegando descreditado, meses após ter se envolvido no escândalo de manipulação de resultados na Itália.
Por aqui, apenas o carrasco. Maior que Canniggia em 86, Zidane em 98, De Bruyne em 2018. Pelo favoritismo e pelo que representava a seleção brasileira nos anos 80.
A morte de Paolo Rossi não alivia os sentimentos de quem sofreu esportivamente o desastre do Sarriá. Aumenta a dor. Porque o italiano fez parte daquele sonho.
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