Todo mundo já deve ter escutado dizer que tem gente que quando não ver a febre diminuir, joga fora o termômetro.
Com o atual governo a contagem de infectados e mortos pelo coronavírus é algo bem semelhante: como o número de casos só aumenta, uma vez que os especialistas apontam que o Brasil ainda não atingiu o pico, como a quantidade de pacientes morrendo, segue batendo recordes, o Ministério da Saúde decidiu modificar a método de contagem.
Nas palavras do presidente Jair Bolsonaro há falta de transparência nos números encaminhados pelas secretarias de estado para serem catalogados pelo ministério.
Aliás, o ouvinte vai se lembrar que o empresário Carlos Wizard, chamado pelo Planalto para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, desistiu antes da posse, mas saiu atirando, dizendo que os governos estaduais estavam inflando os números da Covid para conseguirem mais recursos do governo federal.
Wizard não assumiu o cargo, preferiu os projetos que desenvolve em Roraima, acolhendo venezuelanos que chegam ao Brasil, mas à boca miúda, diz-se aqui em Brasília, que o empresário expressou o que muitas autoridades do governo gostariam de dizer, mas não se animaram.
Para o governo federal, quanto menor for o número de infectados e de obtidos melhor, somente assim conseguiria fortalecer a tese de que é preciso abrir o comércio o quanto antes, nem que para estancar a febre, o governo tenha de dar um sumiço no termômetro.
Pense nisso!!!
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