O Brasil completa hoje 18 dias sem ministro da Educação e pelo tamanho da encrenca o próximo que sentar-se naquela cadeira já chega chamuscado pelas labaredas ideológicas do atraso que sustentam o atual governo.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transformou o MEC no gueto dos olavistas, os seguidores da seita comandada pelo escritor Olavo de Carvalho e não consegue fazer deslanchar nem projetos nem iniciativas por menor que sejam. Está estagnado.
E que ninguém venha se desculpar dizendo que é a crise do coronavírus porque o ministério começou a ficar destrambelhado em 1º de janeiro de 2019, quando Bolsonaro tomou posse. Melhor. Antes mesmo de receber a faixa presidencial, o candidato eleito lançava nomes ao léu para sentir a temperatura da fritura.
Quase ninguém resistiu ao ranço conservador dos pastores evangélicos que paparicavam Bolsonaro e iam derrubando nome após nome.
Depois da posse vieram Ricardo Vélez Rodríguez que caiu porque não tinha a menor condição de se equilibrar nos conflitos da pasta e em seguida Abraham Weintraub que atrás da mesa, ameaçava prender ministros do Supremo Tribunal Federal, mas depois teve de escapar do Brasil para os Estados Unidos, fugindo para não responder a processo.
Um governo que enfrenta a maior pandemia da história da humanidade sem ter um ministro da Saúde, pode muito bem fazer pouco caso com a Educação que ainda será aplaudido de pé pelos abitolados apoiadores.
Pense nisso!
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