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Governo Federal perde oportunidade ímpar de fazer uma reforma tributária ampla, geral e irrestrita

A tímida proposta entregue ao Congresso Nacional pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, é oportunidade desperdiçada

Romoaldo de Souza
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Romoaldo de Souza
Publicado em 23/07/2020 às 9:34 | Atualizado em 23/07/2020 às 9:34
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O percentual de endividados no Brasil no ano passado ficou em 66,5% - FOTO: PIXABAY

Na Copa do Mundo de 1950, o Brasil venceu a Espanha por 6 a 1, e após a partida, as emissoras de rádio entoaram uma canção chamada “Touradas de Madrid” de autoria de Braguinha, com o seguinte verso: “Queria que eu tocasse castanholas e pegasse um touro a unha/caramba, caracoles/não me amoles/pro Brasil eu vou fugir/ isso é conversa mole/ para boi dormir”.

Pois sabe vento a favor? Conhece a expressão “de cara pro vento?”. Pois governo federal está com o vento batendo na cara e acaba desperdiçando uma oportunidade ímpar de fazer uma ampla, geral e irrestrita reforma da tributária.

A tímida proposta entregue ao Congresso Nacional pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, é oportunidade desperdiçada, quando se sabe que na Câmara dos Deputados já tramita uma proposta de reforma assim como uma segunda no Senado Federal. Quando as três iniciativas vão se juntar e se transformar em uma, ainda é difícil de prevê, mas quem apresenta uma proposta como a que foi entregue nesta terça-feira, está dando sinais de que não tem interesse por nenhuma delas.

Minha gente, vamos imaginar: sem uma reforma aprovada, o governo vai continuar contando lorotas e arrecadando cada vez mais. Isso vale para o prefeito da sua cidade, para o governo do estado e para o presidente da República, em qualquer governo, seja esquerda ou da direita, quem arrecada quer arrecadar ainda mais. O resto é “conversa pra boi dormir”, como se diz no ditado popular, como cantou Braguinha.

Pense nisso!

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