A pergunta que não para de ser feita nas redes sociais, nas entrevistas, nas conversas de analistas, e jornalistas que acompanham o dia a dia do cenário político no Congresso Nacional é uma só: “os partidos saíram mais fracos das eleições municipais?”
O cientista político Adriano Oliveira disse que não. Ele recorda que há um consenso entre estudiosos de que “os eleitores brasileiros não votam em partidos. Mas na pessoa,” no candidato. Por esse raciocínio, não faz sentido “contar o número de prefeituras conquistadas por partidos e concluir que a esquerda perdeu e a direita venceu”, afirma o educador.
Mas, sendo assim, por que o Brasil tem uma gama infinita de legendas? Ao todo, são 33 partidos legalizados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto outros 77 aguardam na fila para serem efetivados e poderem disputar eleições.
Parece que falta ao Congresso Nacional ter regras mais exigentes para que um partido seja criado. É claro que não estou aqui pregando o retorno do bi-partidarismo quando o Brasil entrou no processo redemocratização, no início da década de 1980, mas convenhamos, não tem ideologia que chegue para contemplar tantos partidos, todos eles, do maior ao menor, bancados pelo dinheiro do contribuinte. O país está carecendo de uma profunda reforma partidária.
Pense nisso!
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