Entre os últimos meses de 2009 e os primeiros do ano seguinte, milhões de brasileiros de mobilizaram, preenchendo formulários, tirando cópia do titulo de eleitor. Estava em marcha um projeto de lei organizado por entidades com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e centenas de entidades sindicais e organizações popular.
O projeto que recebeu o charmoso nome de Lei da Ficha Limpa foi aprovada pelo Congresso Nacional e assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Dez anos depois, um dos candidatos que disputa a Presidência da Câmara dos Deputados está pedindo votos e acenando com a possibilidade de abrandar a lei que foi criada para proibir a eleição de candidatos condenados pelas Justiça.
Você pode não acreditar, mas os primeiros partidos a vestirem a camisa azul marinho do candidato Arthur Lira (PP-AL) foram as legendas de esquerda, entre elas o PT e o PSB, do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.
E vai ser muito engraçado quando estiver próximos das eleições, porque Arthur Lira também tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O candidato dos bolsonaristas e da esquerda é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), por corrupção. O deputado foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República de ter recebido propina de R$ 106 mil, do então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos Francisco Colombo.
Contando ninguém acredita, mas nessa hora a esquerda e Bolsonaro dão as mãos e se juntam para eleger no comando da Câmara, um deputado envolvido em corrupção.
Pense nisso!
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