Na Cúpula do Clima, Brasil tem "tiozão" com piadas de gosto duvidoso e "sobrinho" com isqueiro para tacar fogo no ambiente
O presidente brasileiro e o ministro do Meio Ambiente participam da Cúpula do Clima, encontro de governos do mundo todo, para propor metas de preservação do meio ambiente. Leia a opinião de Cláudio Humberto
Em quase todas as famílias que conheço, incluindo a minha, tem um tio que chega atrasado nas festas, conta piada pouco engraçada - que os parentes riem só para “não perder o amigo” - e, deixa muita gente constrangida com perguntas descabidas. É o tiozão deslocado.
Nesta quinta-feira, quando o mundo comemora o Dia Internacional da Terra, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) coloca o seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “debaixo da asa” e lá se vão as autoridades brasileiras fazer promessas que certamente o país não irá cumprir. Não no atual governo.
O presidente brasileiro participa da Cúpula do Clima, encontro de governos do mundo todo, para propor metas de preservação do meio ambiente. E você não precisa nem colocar a cara na janela de casa para sentir que o clima é de desconfiança com as promessas feitas e não cumpridas de preservação das florestas e no combate ao desmatamento.
Em resumo, na Cúpula do Clima o Brasil estará representado por um tiozão que conta piadas de gosto duvidoso e um sobrinho - no caso o ministro do Meio Ambiente - que anda com um isqueiro no bolso a cata de um pavio para tocar fogo no ambiente.
Pense nisso!