Romoaldo de Souza
Ou Governo Bolsonaro é negligente na hora de escolher dirigentes das estatais ou se usa da tática "se colar, colou"
Nomes indicados para a presidência e o Conselho de Administração da Petrobras tinham conflitos de interesse
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Uma pergunta pertinente feita ontem pelo apresentador do “Balanço do Notícias”, na Rádio Jornal, sobre a enrascada do governo no troca-troca de comando da Petrobras: “será que ninguém se deu conta da ficha desses indicados?”, perguntou o comunicador Tony Araujo.
Possivelmente, nem o Ministério de Minas e Energia nem o presidente Jair Bolsonaro (PL); ninguém atentou para sequer analisar os currículos de Adriano Pires, indicado para presidência da Petrobras, e Rodolfo Landim, chamado para chefiar o Conselho de Administração da estatal.
Pessoas próximas ao ministro Bento Albuquerque disseram que o almirante ficou ruborizado com as informações divulgadas pela imprensa, logo a imprensa que o governo de Bolsonaro e seus asseclas tanto criticam.
Indicado para presidir a Petrobras, Adriano Pires trabalha para empresas ligadas ao setor de gás e caso viesse a ser escolhido para o cargo, certamente estaria configurado um conflito de interesse.
Já Rodolfo Landim, que atualmente é presidente do Flamengo, alegou que não iria mais assumir o cargo porque queria cuidar do clube que recentemente perdeu o campeonato carioca para o Fluminense, mas na verdade, Rodolfo Landim, além de responder a uma série de processos na Justiça, tem relações comerciais com o empresário Carlos Suarez, sócio de distribuidoras de gás. Outro caso de conflito de interesse.
Das duas uma: ou o governo do presidente Jair Bolsonaro é negligente na hora da escolha de dirigentes de empresas estatais, como a Petrobras, ou valeu-se da velha e surrada tática do "se colar, colou".
Desta vez, não colou.
Pense nisso!