OPINIÃO
7 de setembro também é o dia do centenário do rádio brasileiro
Rádio hoje chega ao primeiro centenário mais atual que nunca. Mais útil, ainda mais fiel companheiro.
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Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Este 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, também deve ser lembrado como o dia do centenário do rádio brasileiro. Essa importante companhia dos motoristas, das donas de casa. Dos trabalhadores, dos presidiários. O rádio está na vida de nós de Norte a Sul. No Centro, no Leste. No Nordeste.
Esse veículo de comunicação que se reinventou a cada crise, que se atualizou com a chegada das revolucionárias tecnologias como a internet. Esse é o rádio. E eu me orgulho de fazer parte desse projeto interminável.
Mas neste centenário do rádio não poderia jamais esquecer os esforços de um dos mais importantes pesquisadores brasileiros. O padre Roberto Landell de Moura (1861 — 1928). Um sacerdote gaúcho que deu os primeiros passos para fazer transmissões sem fio, antes mesmo do rádio ser inventado pelo também pesquisador o italiano Guglielmo Marconi (1874 — 1937).
Padre Landell de Moura foi acusado de bruxaria, de trabalhar contra a fé dos seus paroquianos, foi perseguido pela própria Igreja Católica, abandou as pesquisas, mas seu trabalho ainda hoje é referência nos estudos pelo mundo afora.
Já o rádio sempre resistindo às novidades, em muitos casos foi tratado como “o patinho feio” da comunicação. Hoje chega ao primeiro centenário mais atual que nunca. Mais útil, ainda mais fiel companheiro.
Viva o rádio, seus ouvintes e seus profissionais!
Pense nisso!
