ROMOALDO DE SOUZA

Agilidade não é uma virtude seja no Poder Judiciário ou em órgãos de fiscalização

TCU arquivou denúncia de uso de recurso público em ato de Sete de Setembro do ano passado

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Romoaldo de Souza

Publicado em 15/09/2022 às 8:35 | Atualizado em 15/09/2022 às 8:36
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O ditado popular que diz: “a justiça tarda, mas não falha” bateu ontem às portas do Tribunal de Contas da União (TCU). Um ano após o início da análise de uma ação questionando se o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), usou recursos públicos para disseminar notícias falsas, no 7 de Setembro do ano passado, chegou ao final, nesta quarta-feira (14).

Por unanimidade, os ministros votaram pelo arquivamento da denúncia.

Essa demora em julgamentos nos tribunais brasileiros atestam que agilidade não é, propriamente, uma virtude seja no Poder Judiciário ou em órgãos de fiscalização como o TCU.

Perceba que esse processo deu entrada no tribunal exatamente uma ano atrás. Outra denúncia, mais atual, tratando novamente de um suposto uso indevido de recursos do contribuinte para promoção pessoal do presidente já chegou ao TCU.

A denúncia se refere ao Dia da Independência deste ano. Ou seja, seguindo os mesmos critérios de “agilidade”, quem sabe em 2023 o tribunal de contas tenha uma resposta à sociedade.

Tomara!

Pense nisso!

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