Agora, que até as Forças Armadas atestaram a lisura das urnas, resta saber do que vão reclamar
Às vésperas da disputa, o presidente do TSE autorizou o acesso ao banco de dados com informações até então inéditas
Certamente, você vai se lembrar que meses antes do 1º turno das eleições, o Ministério da Defesa intensificou a pressão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobrando mais transparência do processo de totalização dos votos.
Os militares chegaram a apresentar questionários com pedidos de informação que o tribunal já havia repassado às entidades e aos partidos políticos.
Às vésperas da disputa, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, autorizou o acesso ao banco de dados com informações até então inéditas até mesmo aos fiscais e órgãos de controle.
Até que ficou autorizado às Forças Armadas, fazerem a checagem de dados do teste de integridade com a biometria. Foi como se uma votação paralela tivesse sido realizada com direito a filmagens, votos em papel e em seguida faz-se a comparação entre o resultado e a totalização da urna.
De acordo com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, a verificação já foi concluída, sem nenhum tipo de divergência.
“Todas as urnas tiveram os dados conferidos. Foram 58 seções eleitorais com biometria, com a participação de 2.044 voluntários. Não houve divergência. Tivemos 100% de aprovação no teste de integridade”, comemorou Moraes.
Agora, já que até as Forças Armadas atestaram a lisura das urnas, resta saber do que alguns grupos vão reclamar.
Pense nisso!