Arsenal de Roberto Jefferson expõe falta de fiscalização dos órgãos responsáveis pelos CACs
Roberto Jefferson atirou contra policiais ao resistir à prisão no Rio de Janeiro
A pergunta que mais se ouviu e a análise mais insistente das últimas horas de Brasília foram quais as consequências para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) do atentado cometido pelo deputado cassado, Roberto Jefferson, contra agentes da Polícia Federal, no último domingo.
Para mim, isso de avaliar se Bolsonaro perdeu ou ganhou votos é de menos. O que importa agora é discutir por que os órgãos responsáveis pela fiscalização não cumpriram seu papel como deveriam.
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E aí resulta que o deputado cassado, que no passado integrava a categoria dos CACs (colecionadores, caçadores e atiradores esportivos) acabou por montar um arsenal de guerra dentro de casa, mesmo com o registro suspenso.
Levantamento do Ministério da Justiça indica que houve “um significativo aumento no número de CACs”. Nos últimos quatro anos, os registros cresceram em quase 500%.
E que fique claro que não se trata de colocar todos eles no mesmo “balaio” que coube Roberto Jefferson, mas até para que seja um grupo sério é necessário passem por rigorosa fiscalização.
Agora, que os tiros de Roberto Jefferson em agentes da Polícia Federal acertaram a candidatura de Bolsonaro, muito mais do que às viaturas da Polícia Federal (PF), disso eu não tenho dúvida.
Pense nisso!