Augusto Aras, conhecido como o procurador que não procura
Leia a Coluna Política em Brasília, por Romoaldo de Souza
Leniência e negligência podem ser palavras um tanto quanto fortes para definir como agiu o procurador-geral da República, mas se você fizer uma criteriosa análise, vai perceber que Augusto Aras, em muitos episódios, acabou atuando como advogado de defesa do governo federal.
Mas isso foi quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha cartaz pelo país por onde passava. Quando colocava a cara ao vento, andando em motocicleta sem nenhum equipamento de proteção e sem ser importunado pela Polícia Rodoviária Federal.
Hoje, que Bolsonaro já não toma mais café quente no Planalto, o procurador Augusto Aras foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a suspensão do decreto do presidente da República que concedeu indulto de Natal a policiais condenados por terem participado do massacre do Carandiru, em São Paulo, em outubro de 1992, quando 111 presos foram assassinados pela polícia paulista.
É por isso que em Brasília, Augusto Aras é conhecido como o procurador que não procura. O como diz o ditado: quem procura acha! Se Aras tivesse procurado…
Pense nisso!