Romoaldo de Souza

O governo Lula ainda não saiu das festas de comemoração. Deu no que deu!

Leia a Coluna Política em Brasília, por Romoaldo de Souza

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Romoaldo de Souza

Publicado em 10/01/2023 às 12:25
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Quem teve acesso às imagens, às narrações ou foi pessoalmente ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) está livre para o usar o surrado clichê: é cenário de destruição.

E quem acompanhou o rosário de desculpas das autoridades, (quase) todas elas, também está liberado para concluir que a negligência foi generalizada.

Desde o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB): “…nós vinhamos monitorando desde a tarde de ontem [sábado, 7 de janeiro] todos esses movimentos que estavam chegando ao DF e não acreditávamos, em momento nenhum, que essas manifestações tomariam as proporções que tomaram”; até o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apontando terem havido falhas das forças de segurança, subordinadas ao governo federal e ao governo de Brasília.

“Enxergamos omissão no aparato de segurança pública e a resposta jurídica foi a intervenção. Há, sim, objetivamente, preferências ideológicas nas instituições atrapalhando o cumprimento de deveres funcionais. Mais uma vez vimos essa infiltração perversa de ideologias exóticas e inaceitáveis em instituições do Estado brasileiro”. E a pergunta feita, e não respondida por Dino, é: que quem vai intervir no governo federal?

A pergunta, na minha avaliação, se sustenta porque é impossível, aos olhos da boa e batida arapongagem, que dezenas de ônibus chegassem a Brasília sem serem notificadas suas presenças pela Polícia Rodoviária Federal.

Como é que um governo que se preza não tem agentes infiltrados entre os manifestantes para monitorar os passos que estão organizando. E nem precisava ter deslocado um só espião aos acampamentos ou nns ônibus.

Exceção feita à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que, com base em relatórios da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), apontava a existência de “um volume incomum de ônibus sendo fretado com destino a Brasília”, mas as autoridades do Palácio do Planalto minimizaram os alertas. Deu no que deu. O governo federal ainda não saiu das festas de comemoração da vitória eleitoral. Isso é grave.

Pense nisso!

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