Romoaldo de Souza
Lula terá de fazer algum aceno para conquistar apoio nos quartéis
Leia a coluna Política em Brasília, por Romoaldo de Souza
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O Lula 3.0 [numa referência ao terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu o “time” das negociações e passou batida a necessidade de ter fontes nos quartéis e no alto comando das Forças Armadas, antes mesmo de se apossar da cadeira de presidente da República.
O episódio da invasão das sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, no último 8 de janeiro, além da demora em desmanchar os acampamentos do baderneiros, mostraram que pelo menos no Exército o canal de comunicação encontra-se obstruído entre o Planalto e o general Júlio Cesar de Arruda, que chegou a impedir uma ação do Governo do Distrito Federal para retirar os manifestantes que estavam na porta do QG do Exército.
Da parte do presidente, têm sido emitidos sinais de insatisfação com a ação do Exército nos ataques de 8 de janeiro, mas também com o almirante Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, e o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Aeronáutica, o clima é de desconfiança.
Lula não pretende trocar o comando da Defesa nem tão cedo, até para não dar demonstração de que ajustes ainda precisam ser feitos. “O José Múcio fui eu que o trouxe para cá. Ele vai continuar sendo o meu ministro, porque eu confio nele. É um companheiro da minha relação histórica. Tenho o mais profundo respeito por ele, ele vai continuar”, disse o presidente.
Se Jair Bolsonaro (PL) “sequestrou” as Forças Armadas com cargos públicos e benesses como a reforma da Previdência dos Militares, Lula terá de fazer algum aceno para conquistar apoio nos quartéis e que a relação com as forças Armadas não se limitem apenas à hierarquia. O chefe do Poder Executivo precisa ter mais do que uma continência. Tem que comandar.
Pense nisso!