Romoaldo de Souza
Eleições na Câmara e no Senado fortalecem base governista
Leia a coluna Política em Brasília
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Romoaldo de Souza
Publicado em 02/02/2023 às 10:56
| Atualizado em 02/02/2023 às 11:01
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A esmagadora votação do deputado Arthur Lira (PP-AL) com 91% dos votos para presidir a Câmara dos Deputados e os 60,49% dos votos que atingiu Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado mostram que a base de apoio que o governo Lula tem nesse início da legislatura é suficiente para que o Palácio do Planalto aprove as medidas que se fazem necessárias, incluindo a reforma tributária.
No corredores do Congresso Nacional o que mais chamou a atenção foi a fragilidade de grupos que faziam oposição ao deputado Arthur Lira. “O homem é uma unanimidade na casa”, disse o deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) o mais renomado “papagaio de pirata” do Congresso. É ele quem se posta em todas as fotos oficiais com uma Bíblia na mão. “É um abençoado”, resumiu.
Sob as bênçãos dos Palácio do Planalto e do fisiologismo de resultado, Lira “reinará” pelos próximos dois anos enquanto se cacifa para comandar o estado nordestino, em quatro anos. “[O presidente] Lula sabe o que está fazendo”, disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
No Senado, a vitória de Rodrigo Pacheco sobre o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) tornou mais explicita a divisão entre oposição e governo. “A hora é esta. O governo Lula tem de se apropriar dessa vantagem e encaminhar projetos e PECs [Propostas de Emendas Constitucionais] que em outro período, com outra composição parlamentar, teria dificuldade de aprovação”, sentenciou o chefe da Casa Civil, Rui Costa.
O recado na Câmara de que Arthur Lira “nada de braçadas” e que a margem de negociação é apertada no Senado Federal mostram ao governo que é hora de desovar as medidas de que necessidade para equilibrar as contas públicas, tirar do papel o que vem chamando de pacto federativo e começar a governar realizando as mudanças tributárias tão urgentes.
Pense nisso!