Chocado com ataques terroristas, Lula suaviza para o lado do Hamas
Itamaraty pede informações de brasileiros em Israel
O presidente Lula da Silva (PT) comentou nas redes sociais a ação que o grupo Hamas realizou com “ataques terroristas contra civis em Israel.” O presidente expressou “condolências aos familiares das vítimas”, e o “repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”.
“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, apelou.
EMBAIXADA DE ISRAEL NÃO “PASSA PANO”
Ao contrário do governo brasileiro, a embaixada israelense em Brasília acusou o Hamas de ser “um ramo do regime político dos aiatolás do Irã,” com atuação não apenas em Israel.
“As organizações terroristas são um ramo do regime do Aiatolá no Irã, que promove proativamente atividades terroristas em Israel e contra alvos israelenses e judaicos em todo o mundo. Os residentes da Faixa de Gaza não são inimigos de Israel, mas sim as organizações terroristas que operam consciente e deliberadamente a partir de concentrações populacionais e adjacentes a edifícios e instituições humanitárias e fazem uso cínico delas”.
DINO DIANTE DA BANCADA DA BALA
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, cuja maioria do colegiado é de oposição do governo Lula, vai debater a escalada violência no país, em particular no Rio de Janeiro e na Bahia, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Entre os vários temas que os deputados querem debater com Flávio Dino estão as prisões de 8 de janeiro, as invasões de terras produtivas por movimentos sociais como o MST e a política de acesso às armas de fogo.
PENSE NISSO!
É de se perguntar qual o interesse do senador Renan Calheiros (MDB-AL) ao apresentar requerimento para criação da CPI da Braskem. “Meramente republicano”, disse o alagoano à coluna.
“A CPI é fundamental para acompanhamento fino do que está acontecendo e exigir, em outras palavras, que a Braskem, antes de ser vendida, cumpra o seu dever enquanto a CPI investiga o maior crime ambiental do mundo.”
A base governista tem se manifestado contra, mas o requerimento de Renan Calheiros cobra uma investigação no processo “que envolve a mineração de sal-gema na capital alagoana” e que tem causado o afundamento do solo e “desocupação forçada de 17 mil imóveis”.
O que Renan está tramando?