Sem acordo, Conselho de Segurança da ONU conclui reunião sem divulgar manifesto
Vai mal a diplomacia brasileira
CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU NÃO É PARA AMADORES
Terminou sem acordo a reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira (13).
“O Brasil acredita que o conselho deveria agir frente a uma escalada quase sem precedentes de uma situação de crise e uma catástrofe humanitária” afirmou o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
NOTÍCIA AMENA
Mauro Vieira disse, também, que a proposta do Brasil para que seja criado um corredor humanitário em Gaza “foi bem recebida” pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
ABRASILEIRARAM OS RUSSOS
Assim como o governo do presidente Lula da Silva (PT) que se omite em colocar o Hamas no seu devido lugar, como grupo terrorista que de fato o é, o documento da diplomacia do Kremlin tão pouco mencionou o grupo terrorista.
Os russos, assim como o Planalto, têm dado preferência a um acordo humanitário, em vez de se referir a questões políticas.
ALÔ, ITAMARATY! FALECEU NÃO É O MESMO QUE FOI MORTA
Ao confirmar que o corpo encontrado era da brasileira Karla Stelzer Mendes, o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, disse nesta sexta-feira. “Acabamos de confirmar que ela faleceu, e o enterro dela é hoje [sexta-feira]. O filho dela, que está servindo ao Exército aqui, acabou denosavisar”, afirmou o embaixador.
Embaixador, uma pessoa falece de câncer, de embolia pulmonar. De causas naturais. Agora, uma pessoa estando em uma festa e de repente um grupo terrorista chega atirando em todo mundo e ela é atingida por tiros, ela Foi morta. Foi assassinada por terroristas. O que custa o Itamaraty deixar os melindres de lado e dizer o que houve? A brasileira Karla Stelzer Mendes foi morta. Não é semântica. É compromisso com a verdade.
QUEIMADAS NA AMAZÔNIA, A CULPA É DO OUTRO
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva , culpou “a falta de gestão” do governo Bolsonaro (PL) para o cenário de “extrema gravidade” em que se encontrar a região Amazônica.
Perguntada por que a situação chegou a esse ponto, a ministra disse que foi “porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior (do ex-presidente Jair Bolsonaro). Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, disse. Marina Silva tomou posse em 1º de janeiro deste ano.
PENSE NISSO
Se o Barão do Rio Branco (1845-1912), o pai da diplomacia brasileira, pudesse mandar uma mensagem para o chanceler Mauro Vieira diria poucas e boas sobre a maneira com que o Itamaraty tem sido evasivo sobre o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel.
“Mauro, Mauro, você acha, mesmo, que diplomacia é para tergiversar em um momento tão delicado?”
E que puxão de orelhas!