Lula quer se o tocador de obras. Um caixeiro-viajante
Lula e Rodrigo Pacheco já não tomam mais o mesmo cafezinho de antes. Nem frio
LULA, O CAIXEIRO-VIAJANTE
A obra de Arthur Miller (1915-2005), e sua pesada crítica ao “sonho americano”, cai como luvas nas mãos do presidente Lula da Silva (PT) e seu sonho de “tirar o país da letargia”.
O presidente afirmou que quer viajar “pelo Brasil todo”, fiscalizando obras que foram retomadas tão logo ocorreu a sanção da lei de instituiu a volta das construções nas áreas de educação e saúde.
“Ano que vem, eu quero viajar o Brasil, visitar as obras de infraestrutura, educação, saúde e conversar com o povo sobre o futuro desse país, assumimos o compromisso de tirar o país da letargia que estava antes das eleições, estamos apenas começando,” disse Lula.
ESTÁ NAS MÃOS DE LULA
Cortar ou não incentivos ao setor automotivo de Pernambuco é uma decisão que está nas mãos do relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O relator garante que já recebeu mais de 700 emendas - propostas de modificação no texto - mas que somente vai fazer alterações se houver um pedido do presidente Lula.
Agora, só falta da governadora Raquel Lyra (PSDB) pegar um avião e montar acompanhamento no Senado - a votação na Comissão de Constituição e Justiça será na terça-feira (7) - e dar uma passadinha antes no Palácio do Planalto, assim como quem não quer nada, a pretexto de perguntar sobre a saúde de Lula, e lhe pedir arrego. Quem sabe!
CONSIGNADO NO BOLSO DO SERVIDOR
O governo federal tem pronta uma lei a ser publicada semana que vem, aumentando a margem de empréstimo consignado para funcionários públicos.
No passado recente, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou um trecho a legislação aprovada pelo Congresso Nacional. A medida fixava a margem em 35% mais 5% para cartão de crédito consignado. O Congresso aumentou essa margem, para 45%.
Relator do projeto, o deputado Paulo Fernando (Republicanos-DF) teme que essa margem acabe “jogando o servidor em um buraco sem fundo”, com o crescimento do endividamento.
“Isso leva a multas e juros sobre a parcela restante que, obviamente, também não será paga”, afirmou.
‘NOSSO SANGUE VALE MENOS’
O desabafo foi do representante da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben. Falando ao Uol News, ele criticou a lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza.
“Possivelmente é porque somos de Terceiro Mundo e o sangue e a vida daquele Primeiro Mundo vale mais. É uma realidade,” afirmou.
PENSE NISSO
Queridinho de Lula, quando o petista era candidato à Presidência da República, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já não toma mais o café [frio e ruim, diga-se de passagem] do Palácio do Planalto. A não ser em solenidades oficiais. Tudo porque Pacheco resolveu cumprir o que prometera ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Apoiá-lo na sucessão no Senado Federal.
Na campanha eleitoral, Pacheco em diferentes oportunidades brecou arroubos autoritários do então presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula gostou.
Passou o tempo, Lula subiu a rampa do Planalto e deu a entender que Rodrigo Pacheco poderia ser aquinhoado com uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
Hoje, como diz Chico Buarque: “És página virada. Descartada do meu folhetim”.
Pense nisso!