Romoaldo de Souza

Diretor da Opas reclama que ajuda humanitária não está chegando a quem precisa

Foi da mão do presidente Lula que partiu o empurrãozinho para que a reforma tributária favorecesse Pernambuco

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Romoaldo de Souza

Publicado em 07/11/2023 às 19:36
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APELO HUMANITÁRIO
O diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, fez nesta terça-feira (7), um apelo para que sejam evitados ataques a hospitais, centros de saúde e ambulâncias. “É muito importante que isso cesse, imediatamente”, disse o epidemiologista pernambucano em entrevista à coluna Política em Brasília.

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) está trabalhando tanto em Israel como na Faixa de Gaza, com equipes de apoio humanitário, com o primeiro princípio de evitar qualquer tipo de violência contra as instalações de saúde. É importante que isso cesse, imediatamente, e que a gente possa garantir que os recursos humanitários que a OMS e as Nações Unidas têm mobilizado, possam alcançar as pessoas para que os feridos sejam atendidos e para que as pessoas possam ter o seu sofrimento reduzido nesse momento”, apelou.

A MÃO DE LULA
O acordo “costurado” na madrugada desta terça-feira, para que o Estado de Pernambuco continuasse concedendo incentivos fiscais para o setor automotivo, “foi a prioridade maior do presidente Lula,” como disse o senador Humberto Costa (PT-PE).

“[Foi] o olhar totalmente do presidente Lula. Foi o presidente por decisão própria, compreendendo a realidade de Pernambuco, e pelo seu compromisso com o Nordeste, que determinou ao ministro da Fazenda [Fernando Haddad] que procurasse um entendimento com o relator [Eduardo Braga (MDB-AM)] e com as lideranças da base aliada para que esse benefício pudesse continuar até 2032”, comemorou o petista.

FISIOTERAPIA NO SUS PARA QUEM TEVE CÂNCER DE MAMA
A Câmara dos Deputados já aprovou, agora só faltam os votos dos senadores. Na Câmara, a deputada Iza Arruda (MDB-PE) comemorou a aprovação do projeto, destacando que “a fisioterapia é essencial para a recuperação dos pacientes que passam por mastectomia”.

Fisioterapeuta de profissão, a deputada pernambucana salienta que o procedimento “ajuda a melhorar a mobilidade, a força muscular e a qualidade de vida desses pacientes", completou.

IMPOSTO SINDICAL A PERIGO
A Procuradoria-Geral da República constatou “inconsistência” no acórdão - uma espécie de ata - quando o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a cobrança da contribuição assistencial, eufemismo para definir a volta do imposto sindical.

Entre as possíveis falhas do acórdão, a PGR constatou que o STF não deixou clara como se dará a cobrança da contribuição, o “princípio da razoabilidade”, para que seja evitada a cobrança fixada sem “determinado patamar razoável.”

Em outras palavras, a procuradoria quer que fique explicitado que a cobrança da contribuição não pode ter valores elevados e que o trabalhador que não quiser contribuir com o sindicato precisa ter “forma razóavel” para não pagar o imposto.

UM CAFÉ COM A MUSA DO JAZZ
A cantora e pianista canadense, Diana Krall, desembarca na segunda-feira (13) em Brasília, mas antes de realizar show na cidade ela quer conhecer a Praça dos Três Poderes, duramente afetada nas manifestações de 8 de Janeiro.

Diana Krall quer fazer um “tour” pelos pontos de destaque de turismo cívico da cidade - incluindo o Congresso Nacional e o Memorial JK, em homenagem ao fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek.

Apaixonada pelo café colombiano, Diana Krall será apresentada ao café brasileiro.

PENSE NISSO!
O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) entrou na onda dos que fazem críticas ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), dizendo ter “pena dos estudantes brasileiros” porque “A prova do Enen (sic), além de abusar da doutrina ideológica, é confusão e mal redigida”.

Moro que quer “questões e respostas de forma clara, direta e objetivas” talvez tenha errado na digitação, escrevendo Enen em vez de Enem.

É senador, sabe aquele ditado popular: “Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro”? Pois é. As companhias podem influenciar tanto negativamente como positivamente.

Pense nisso!

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