Romoaldo de Souza

Partidos querem dar um bote de R$ 5bi para torrar nas eleições municipais

Candidato de Lula, em segundo lugar na Argentina

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Romoaldo de Souza

Publicado em 17/11/2023 às 17:59
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R$ 5BI, NEM PENSAR
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), disse que não dará aval para que os partidos políticos abocanhem R$ 5 bilhões para abastecer o fundo eleitoral de 2024.

A líderes partidários, Pacheco tem considerado um contrassenso defender a meta fiscal de deficit zero e dobrar o valor do fundo que vai custear as eleições municipais.

DON'T CRY FOR ME ARGENTINA
Sempre que analisa uma das pesquisas - mesmo que informais - a respeito do segundo turno das eleições na Argentina, o presidente Lula da Silva (PT) questiona seu interlocutor que estiver mais próximo: “será que vai dar isso?”

Levantamentos clandestinos, já que as pesquisas estão proibidas, apontam ligeira vantagem de Javier Milei, da coligação A Liberdade Avança, contra Sérgio Massa, da União pela Pátria. O segundo turno ocorre no domingo (19).

LEITE DERRAMADO
O presidente Lula disse que só vai “ter sossego” quando conseguir modificar a estrutura da Organização da Nações Unidas. A crítica do petista é que na ONU, cinco países têm direito a veto no Conselho de Segurança - Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia e França.

“As soluções são reiteradamente frustradas pelo direito de veto” e jogou informações sem nenhuma comprovação. “Nada justifica que as principais vítimas dos conflitos sejam mulheres e crianças.”

SAUDOSA MALOCA
A história do sambista Adoniran Barbosa (1910-1982), contada no filme “Saudosa Maloca”, do diretor Pedro Serrano, marca a “reinauguração” do Cine Alvorada. Sim, o presidente da República tem um cinema particular, em casa.

O filme mostra Adoniran Barbosa contando a um jovem garçom “divertidas histórias” que se passaram no bairro do Bexiga, em São Paulo. “Noiz viemu aqui pa bebe ou pa conversa?”, dizia um dos seus bordões.

PRA CHAMAR DE SEU
Bolsonaristas não gostaram de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, que autorizou a Polícia Federal intimar a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). Em março, a parlamentar, bolsonarista até a medula ideológica, aparece em foto, segurando uma arma, e a legenda “com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas”.

Antes de investigar a deputada Júlia Zanatta, o ministro André Mendonça, aquele a quem Jair Bolsonaro (PL) chamou de “terrivelmente evangélico, escreveu no processo que considera “prudente” ouvir a deputada.

‘LARANJA’ PODRE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “passou o rodo”, novamente, em processos que apontam fraudes à cota de gênero nas eleições de 2020 e cassou mandatos de vereadores nos municípios de Cabeceiras e Novo Gama, ambos no Estado de Goiás do [antigo]DEM e do PSC, respectivamente.

AS FRAUDES
O ministro Floriano de Azevedo Marques apontou que as investigações, “Formam um conjunto probatório robusto o suficiente para comprovar a fraude.”

Há um caso, em Cabeceiras, que o DEM inscreveu “pelo menos, três candidatas fictícias ao cargo de vereador (Rosilene Araújo do Carmo Monteiro, Daniele Rodrigues dos Santos e Lilia Monteiro Muniz) apenas para preencher a cota mínima” de gênero.

Já no Novo Gama o Partido Social Cristão lançou a candidatura fictícia de Josefa Nita de Oliveira. Mas a candidata a vereadora “não teve votos, não realizou atos de campanha e tampouco apresentou prestação de contas.”

Nos dois casos o TSE anulou os votos recebidos pelas legendas para vereador e ordenou a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário para o cargo.

PENSE NISSO!
Enquanto o cidadão contribuinte está contando moedas para pagar seus boletos, o STF formou maioria [o julgamento ainda não está concluído] para validar leis em nove estados, mantendo o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores e seus dependentes.

Acre, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe pagam regalias as seus ex-governadores, mas a Procuradoria-Geral da República pediu a derrubada desses privilégios.

O relator, ministro Gilmar Mendes, justificou a necessidade de se preservar “o princípio da segurança jurídica”, embora tenha votado para que “daqui para frente os [ex] governadores não terão mais direito ao pagamento”.

É muita farra com o dinheiro do contribuinte, não é? Pense nisso!

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